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sexta-feira, 27 de março de 2009

EU TENHO UM IDEAL DE VIDA?


O mundo de hoje está meio estranho não é? Por um lado se proclama a vitória dos ideais de liberdades individuais e de respeito total às consciências das pessoas. Mas incrivelmente por outro, esta mesma noção é ferida quando setores da sociedade fazem de tudo para instigar as pessoas e se comportarem de um determinado modo, através de um discurso de liberdade mas que no fundo nada mais é do que própria renúncia dela. A moda está aí. A mídia (de modo geral a televisão) não faz outra coisa do convencer as pessoas a “estarem na moda”, isto é, a se comportarem de um determinado jeito, vestindo determinadas combinações de roupas, fazendo esses ou aqueles programas nos finais de semana, e por aí vai... 

Eu não quero parecer aqui um revolucionário idealista tentando difundir algumas ideias anarquistas e anticapitalistas não. Nem mesmo sou contra as pessoas se vestirem elegantemente até mesmo segundo a tendencia vigente. O que eu estou tentando discutir aqui, é um modo de vida baseado nessa nessa cultura, mas para além dessa denúncia este pequeno texto tem um o objetivo de refletir porque as pessoas vivem assim.


Olhando para o modo de vida e o comportamento das pessoas atualmente, vemos que não existe em muitas delas um sentido claro de vivência, isto é, algo que elas possam responder se forem perguntadas a respeito do que fazem elas continuar vivendo, qual a sua razão de vida. O que me preocupa e que eu quero partilhar aqui é que muitas pessoas não sabem responder a essas perguntas. É nesse sentido que observando a muitas pessoas as quais convivo que eu penso que a sociedade está passando por uma crise. Muito se fala em crise na economia, na política. Mas eu acredito que existe uma outra crise, grave, que atinge a muitos e que eu chamo de crise existencial. 


Nesta crise existencial  o que está em jogo é a consciência de que as pessoas tem de si próprias enquanto pessoas e, ao mesmo tempo, a sua relação para com os outros, com a sociedade. Há uma situação de indiferença ou ignorância quanto ao papel de cada um na sociedade. Pessoas que passam por essa crise são do tipo que não se preocupam em pensar de onde vieram, aonde vão, qual o seu papel na história, o que elas podem fazer para tornar esse mundo um lugar melhor para se viver, mais justo e mais fraterno. Vão levando a vida olhando para o seu próprio umbigo, achando que tudo é assim mesmo e nada do que fizerem poderá de alguma forma fazer a diferença. Este problema, que atinge a todas as faixas etárias, não deve ser evidentemente generalizado para todos, mas é claro que ao mesmo tempo, não pode ser desprezado.


" Esse ideal é aquilo que
nós consideramos como
um valor para a vida e que,
por ser valioso, vale a pena
colocar toda a nossas forças
para conseguir atingir."
Pessoas no mundo realizaram feitos grandiosos, e isso conta tanto os bons como os maus. Mas o que me interessa ao mencionar isso é que eles tinham os olhos fixos naquilo que queriam, não fizeram somente por fazer. Sendo boa ou má a sua intenção tinham uma meta e um ideal que, se fosse preciso, dariam até a própria vida para realizá-lo. Alexandre, "o grande", foi um dos maiores conquistadores da história, e, seu império estendeu-se desde a Europa e África até a Ásia, não perdeu sequer uma batalha. Ghandi mostrou ao mundo que era possível fazer uma revolução sem o uso da violência. Combateu o governo britânico na Índia por meio do princípio da não agressão em que, ao invés do uso da violência, utilizava a desobediência civil para conseguir o que reivindicava.

Homens como esses, tinham um ideal, uma meta. Foram capazes de gravar seus nomes na história por causa daquilo que acreditavam pois eram convencidos de seu ideal. Não deixaram que a indiferença para com o mundo os atingissem e fizeram valer por seus atos. Alexandre e Ghandi eram indiscutivelmente singulares em suas personalidades, mas não se pode afirmar que eles eram tão especiais que estavam além das possibilidades de homens "normais". Não foi a excepcionalidade que permitiu tamanha ousadia por parte deles, um uma incrível coragem bélica e outro uma invejável força de vontade e determinação em combater um regime excludente por vias pacíficas. Mas isso foi possível graças a capacidade que tinham de mirar em uma meta e persegui-la, mesmo em meio aos contrastes que certamente encontravam.


Portanto, o que falta hoje às pessoas é isso: o ideal. Esse ideal é aquilo que nós consideramos como um valor para a vida e que, por ser valioso, vale a pena colocar toda a nossas forças para conseguir atingir. Por mais difícil que seja a nossa meta ou o nosso sonho, acreditemos que é possível realizá-lo. Acreditemos ainda que além de nos ater a nossa meta pessoal, temos uma outra a qual todas as pessoas são chamadas a buscar. Essa meta é o céu, a nossa vida eterna com Deus que nos ama e nos quer felizes.

E assim acreditando que o nosso lugar é o céu, possamos lutar por um mundo melhor, um novo mundo, assumindo a condição de lutar pelos nossos sonhos sem medo de arriscar a dar passos cada vez mais largos.


"O céu é para quem sonha grande, pensa grande, ama grande e tem coragem de viver pequeno. Isso é o céu". (Pe. Léo)




©Alberto Fonseca. Graduando em História/UFRRJ. Fevereiro-2011.
albertofonseca@ufrrj.br

2 comentários:

Erica disse...

oi Zé adorei seu blog !!
q Deus ilumine a sua vida, vc merece tudodebom!
bjs

Giselli Zaneti disse...

Olá... gostaria de agradecer o comentário que deixou em meu blog, fico muito feliz em saber que existem jovens preocupados com um mundo melhor, fazendo a escolha de ser de Deus. Deus abençoe você sempre, conte também com as minhas orações!

Giselli